Páginas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

SIGNIFICADO DE OXUM !!!

                                           

O que é Oxum:

Oxum é uma orixá, é a rainha da água doce, dona dos rios e cachoeiras, cultuada no candomblé e também na umbanda, religiões de origem africana.
Oxum é a segunda esposa de Xangô e representa a sabedoria e o poder feminino. Além disso, é vista como deusa do ouro e do jogo de búzios. É a deusa do rio Oxum (ou Osun) que fica no continente africano, mais concretamente no Sudoeste da Nigéria.
O arquétipo de Oxum é de uma mulher graciosa e elegante, que tem predileção por joias, perfumes e roupas. A figura de Oxum carrega um espelho na mão. Algumas pessoas confundem Oxum e Oxumarê, mas segundo a Umbanda e o Candomblé são divindades distintas.
Oxum representa a Deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da maternidade, responsável pela proteção dos  fetos e das crianças recém-nascidas, sendo adorada pelas mulheres que querem engravidar. Seu elemento é a água, sua cor é o amarelo e seu dia é o Sábado.
Os orixás são ancestrais divinizados pelo candomblé, religião trazida da África para o Brasil, durante o século XVI, pelo povo iorubá. Entre os vários orixás estão Ogum, dono do ferro e do fogo, defensor da lei e da ordem, abre caminhos e vence as lutas, protegendo os mais fracos; Exu, é o senhor do princípio e da transformação, é a figura mais importante da cultura iorubá, o guardião das aldeias e cidades. Na religião cristã, é confundido com Satanás, um Deus voltado para a maldade, que se ocupa de semear a discórdia entre os seres humanos; Iansã é uma guerreira, rainha da tempestade, dos ventos e dos raios, e Iemanjá, deusa dos mares e dos oceanos, muito festejada  no Brasil, por povos de diversas religiões. É a padroeira dos pescadores e também a deusa do amor.
No Brasil, cada orixá foi associado a um santo da Igreja Católica, numa prática que ficou conhecida por sincretismo religioso. Oxum é sincretizada como Nossa Senhora da Conceição, na maioria dos estados brasileiros, e sua data é 8 de Dezembro.


FILHOS DE OXUM^^^^


domingo, 7 de dezembro de 2014

KAÔ!!!!

Quem tem a proteção de Xangô sabe que não há nada nem ninguém que destrua um filho desse orixá. Podem até conseguir levá-lo ao fundo do abismo, mas depois de algum tempo ele renasce com mais vigor, e volta a enfrentar o mundo de peito aberto, sem medo. Xangô, é a entidade mais forte do candomblé brasileiro. São dele a força, o poder e a capacidade de fazer e desfazer todas as coisas. Mas ele não age sem uma boa razão. O impetuoso Senhor dos raios e trovões tem a justiça como lema, pois Xangô tem um senso de justiça muito acentuado, não tolera a mentira, a desonestidade e a corrupção. Xangô nunca suportou disputas pelo poder. Tem consciência de que só ele possui as qualidades necessárias para exercê-lo com vigor e justiça. Porque não conhece o significado das palavras obediência, submissão e medo.


AUTO AJUDA<<>>>




Se lhe posso dar um conselho, é este: não tente apanhar o


 fruto verde para que ele não apodreça na sua mão.


sábado, 6 de dezembro de 2014

EPAHEEEEYYYY!!!


NOOVA

                                           !!!!AXÉ!!!!

ERÊ

Erê do Candomblé Ketu/Nagô....

No Candomblé o Erê é uma energia oriunda do Orixá  ligada ao inconsciente infantil do noviço, o Erê participa como sendo um elo de incorporação.
É também por meio do Erê que o Orixá se interioriza ao noviço aprendendo as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos e toda a liturgia.
O Erê é o mensageiro do Orixá em qualquer situação, inclusive, podendo substituí-lo momentaneamente em várias circunstâncias, inclusive no xirê.
Em casos raros em que o Orixá foge (desincorporar subitamente) é o Erê que toma a frente, até de forma lúdica, mantendo o iyawo em transe para posterior retorno do Orixá.
O Erê também cumpre funções que o zelador determinar dentro da Casa de Santo, podendo lavar, cozinhar, passar e cumprir as multas ou chimbas aplicadas ao filho.
A palavra Erê vem do Yorubá, iré, que significa “brincar”.
O Erê também recebe oferendas que são as comidas do seu Orixá, e também, simbolicamente, brinquedos infantis, festas, bolos, aí já dentro do sincretismo religioso.
O Erê é responsável pelo cumprimento litúrgico do ronkó independente do iyawo  estar virado ou não, é o vigia do Orixá.
O Erê também responsável pelo resguardo do iyawo defendendo-o contra tudo e em qualquer momento em que estiver fora da Casa de Santo.
O Erê quando muito bem educado e doutrinado, pode ocupar depois de algum tempo, lugar de destaque na Casa de Candomblé podendo dar eventualmente, consultas, indicar ebós, etc.
O Erê estará sempre ligado as determinações do Orixá, pois sem a presença do Orixá não haverá Erê, é condição básica a presença do Orixá para  o que o mesmo deixe o Erê chegar, como também para o Erê ir embora, o Orixá também retornará realinhando as energias.
O Erê acompanhará sempre o sentimento do Orixá  com os mesmos Ewós, kizilas, ajeuns e indumentária básica.
No dia  seguinte a festa da saída do Iyawo, um novo ritual acontece chamado Panan, que é o reaprendizado do dia dia, quebra de ewós, readaptação a vida social, onde pode  haver a participação do Erê, o Erê ganhará um nome que esteja intimamente ligado ao seu Orixá, escolhido por quem o apadrinhou.
Todos os iniciados tem Erê, porém nem todo Orixá deixa o Erê, ainda assim existe um orô para chamar o Erê. Erê Mi!
Os Erês podem participar e serem vistos em algumas casas antigas no ritual chamado  “Carurú de Ibeji”, onde são homenageados os Orixás gêmeos que regem o nascimento do Orixá no ronkó. Só não podemos confundir Erê de Orixá de personalidade infantil com os Orixás Ibeji.
Hoje em dia quase não se vê mais um orô de Erê, o  sincretismo os uniu as crianças da Umbanda, Ibejadas, Cosme e Damião, etc.
Erê cura, reza, faz ebó, presente, passado, futuro e fala sério brincando!
Texto: Fernando D’Osogiyan